quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

2014 em revista: Lewis Hamilton


É impossível não começar a falar sobre como foi o ano de 2014 na Fórmula 1, sem relembrar o que foi a temporada do campeão, Lewis Hamilton. Aliás, sem falar na sua trajetória na categoria, que é curiosa.

Quando começou em 2007, Hamilton parecia um rolo compressor. Estreou na McLaren, atropelando Fernando Alonso, já bicampeão. A ideia de Ron Dennis, na época, era fazer com que Alonso fosse uma espécie de instructor do inglês, mas Hamilton não tomou conhecimento do companheiro, e o resultado foi uma briga de proporções bíblicas, que culminou com a saída de Alonso da equipe.

Em 2008, Lewis manteve a boa performance e derrotou Felipe Massa na disputa pelo campeonato. Então veio o novo regulamento em 2009, a McLaren caiu e Hamilton foi junto. Sua carreira parecia estagnada, até que ele foi para a Mercedes e viu a equipe crescer substanciamente, já em 2013.

Veio então 2014 e, com um carro de outro planeta, o caminho estava aberto. Mas surgiu uma nova pedra no caminho: Nico Rosberg, seu amigo e companheiro de equipe. A briga entre os dois esquentou após o GP de Mônaco, quando Hamilton acusou o parceiro de causar uma bandeira amarela de propósito no fim do treino oficial, atrapalhando sua volta rápida.

A partir daí iniciou-se uma guerra na equipe Mercedes e Hamilton dava sinais de que cederia à pressão. Mas a hora da decisão mostrou quem é quem e Lewis exibiu sua toda a sua capacidade. Ao todo, foram 11 vitórias no ano, um número impressionante. E, depois do GP da Bélgica, Hamilton jogou o companheiro Rosberg nas cordas, deixando o alemão sem reação.

Bi campeão, ainda jovem, mais experiente e com o melhor carro. Lewis Hamilton tem tudo para se tornar o principal piloto inglês da história da Fórmula 1.

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