segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

2014 em revista: Kimi Raikkonen


A volta de Kimi Raikkonen à Ferrari prometia ser um dos principais atrativos da temporada de 2014. A equipe italiana passaria a contar com dois campões em seus cockpits, uma situação inédita para eles. Além disso, seria interessante ver como seria o comportamento de Raikkonen na equipe da qual havia saído pela porta dos fundos em 2009, e como ele lidaria com o ego de Fernando Alonso.

Infelizmente, nada aconteceu. Raikkonen não mudou em nada o seu comportamento, sempre desligado e pouco preocupado com problemas de desempenho. Não se adaptou ao carro da Ferrari e pouco fez para mudar a situação. Fechou o campeonato com apenas 55 pontos, contra 161 de Alonso. A tiro da Ferrari, que trouxe o finlandês para o lugar de Felipe Massa, buscando aumentar o saldo de pontos do time, saiu pela culatra. Passou a pagar um salário bem mais alto, por praticamente o mesmo número de pontos. Se isso não é um mau negócio, desconheço o que seja.

Kimi é um piloto espetacular, e parecia ter melhorado ainda mais quando voltou à Fórmula 1 em 2012, após dois anos fazendo Rally. Conseguiu duas vitórias com um carro apenas razoável, e esteve sempre em grande forma. Mas, na Ferrari, voltou a viver os tempos apagados de 2008 e 2009, quando estava justamente na equipe italiana.

Apesar de ter sido campeão em 2007 pilotando um carro vermelho, a sensação que fica é que Raikkonen e Ferrari não foram feitos um para o outro. A temporada de 2015 parece ser a última para que o finlandês mude essa história. Embora ele não esteja nem aí para isso.

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