quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Ídolos do Blog: Nigel Mansell



Na década de 80, foi tirada uma fotografia que se tornou emblemática na Fórmula 1: sentados numa mureta, Nelson Piquet, Ayrton Senna, Alain Prost e Nigel Mansell, enfileirados, se abraçavam. Eram apresentados como os maiores nomes da categoria. De fato, entre 1985 e 1993, apenas esses 4 ganharam títulos na Fórmula 1.

Alguns críticos apontam Nigel Mansell como um intruso na foto. Aquele que destoava da turma. Os números também apontam isso: Prost ganhou 4 títulos, enquanto Senna e Piquet sagraram-se tricampeões. O Leão ganhou apenas um campeonato, a bordo de um carro capaz de disfarçar qualquer erro cometido pelo piloto, o Williams FW14B.

A questão é que ninguém divertiu mais os torcedores do que o veloz e atrapalhado Leão. Enquanto Senna e Prost eram competitivos ao extremo e Piquet atraia a antipatia de todos no circo com seu mal humor crônico, Mansell conquistava com seus jogos de cena, suas trapalhadas ilárias na pista e, principalmente, com sua pilotagem exuberante. Um piloto que não sabia esperar: se tivesse um adversário à frente não hesitava em ultrapassá-lo, nem que tivesse que colocar todas as rodas na grama para isso. Sem nunca deixar de lado a lealdade em todas as disputas.

Em 1991 Mansell disputava o título da Fórmula 1 com Senna e acabou cometendo um erro em Suzuka, perdendo a taça. Ao final da prova, foi até a área de box cumprimentar o brasileiro quando ele descia do carro, erguendo seu punho em frente à torcida japonesa. Uma imagem tocante após dois anos nos quais o campeonato foi decidido com manobras desleais, politicagens e brigas de bastidores entre Ayrton e Alain Prost.

Após ser campeão da Fórmula 1, Mansell foi dispensado por Frank Williams. Poderia ter ido para qualquer equipe do grid, mas topou o desafio de ir para a Indy, categoria que ganhava cada dia mais força. Lá encontrou gente do nível de Bobby Rahal, Al Unser Jr. e Emerson Fittipaldi. De cara, levou o título, numa temporada memorável em 93. No ano seguinte, dividido entre a Fórmula 1 e a Indy, sucumbiu ao domínio dos Penske Mercedes. Encerrou a sua carreira de forma melancólica, sem caber no carro da McLaren, em 95. Dos quatro da foto, foi o último a se retirar.


Mansell é um personagem que faz falta à Fórmula 1 de hoje. Ou talvez não. Do jeito que as coisas estão, talvez os comissários o obrigassem até a raspar o bigode para ficar com a cara de coxinha da turma atual. Seria uma pena. 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Rush inaugura uma nova fase dos filmes sobre esportes



Realismo. Essa é a palavra que melhor define Rush, filme que conta a história de Niki Lauda e James Hunt do começo da carreira dos dois na Fórmula 1, até o título do inglês em 76, passando pelo terrível acidente de Lauda em Nurburgring, naquele ano. A expectativa em torno do filme era muito grande e ele não decepciona.

Filmes que giram em torno de esportes, geralmente, retratam a modalidade escolhida de uma forma equivocada, exagerando nas imagens e nas situações. No automobilismo então, isso é ainda pior. Como vimos neste post, não me lembro de um filme que tenha tido a capacidade de mostrar as corridas sem apelar para acidentes improváveis, ultrapassagens impossíveis e disputas inverossímeis.

E ambientar a Fórmula 1 dos anos 70, com todo o seu charme e, principalmente, o perigo envolvido nas corridas é o grande mérito de Rush. O diretor Ron Howard fez um trabalho de pesquisa incrível, trazendo pilotos e suas características de forma perfeita. É evidente que há um ou outro deslize (Niki Lauda não começou na BRM, por exemplo, e sim na March) mas no computo geral, o que temos é uma recriação intensa e realista da categoria.

O acidente de Lauda em Nurburgring, é retratado da maneira como ocorreu, sem nenhuma pretensão de deixa-lo mais ou menos grave. Sobre as atuações, não me atrevo a analisar pois não sou crítico de cinema, mas os dois atores que fazem o papel dos pilotos trabalham muito bem.

Há algumas reclamações na Internet de pessoas questionando detalhes do filme. Quanto a isso, é bom lembrar que estamos falando de ficção, não de um documentário. A história de Lauda e Hunt é interessantíssima, mas precisa de elementos cinematográficos que a tornem palatáveis ao público (Ron Howard não quer só agradar fãs de Fórmula 1). Portanto é possível que passagens como Lauda dirigindo um carro em alta velocidade na Itália nunca tenham acontecido. Assim como o último pit-stop de Hunt no Japão, que foi demorado, mas não tanto quanto aparece no filme.
   

No fim das contas, Rush é um filmaço que pode e deve ser assistido não só por todos que gostam de automobilismo, mas por todos que adoram ver uma ótima história, contada de uma maneira emocionante. 

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Constatações necessárias



OK, Vettel venceu o GP de Cingapura enfiando uma trolha de mais de 30 segundos sobre Alonso. Uma atuação espetacular de um piloto que está só contando os GP’s para pegar logo o troféu de tetracampeão.  Não há mais o que comentar. Falemos aqui da dupla da Ferrari em 2014.

Alguém ainda duvida que os italianos acertaram em cheio ao contratarem Raikkonen para o ano que vem? Vejam bem o que fez a dupla da equipe para o ano que vem: Alonso saiu em 7º para chegar em 2º lugar, enquanto Raikkonen largou na 13ª posição para fechar o pódio, com direito a uma espetacular ultrapassagem sobre Jenson Button no finalzinho.

Enquanto isso, Felipe Massa chegou em 6º, sua posição original de largada. OK, é o que da para fazer. Mas a Ferrari quer mais e, desconfio, a Fórmula 1 também. Felipe  tem, agora, mais seis corridas para provar que pode ser um diferencial para a Lotus ou McLaren, equipes com as quais negocia. Serão performances decisivas.

Não há muito mais o que comentar sobre o GP de Cingapura, uma corrida que só aconteceu de verdade nas últimas 6 voltas, quando os pilotos que optaram por não trocar pneus ficaram para trás e foram sendo ultrapassados.

Infelizmente a temporada de 2013 não é nem de longe o que foi a de 2012. E as próximas provas não devem empolgar mesmo. As equipes já estão pensando em 2014 por causa das mudanças no regulamento. Acho que as notícias de bastidores serão bem mais interessantes do que o que vai ocorrer na pista. Sobretudo para nós, aqui no Brasil. 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

De volta à velha casa



Menos de 24 horas depois de Felipe Massa anunciar sua saída da Ferrari, a equipe italiana anunciou que Kimi Raikkonen será seu substituto. O contrato é de dois anos a partir de 2014. E, depois de muitos anos, a Ferrari passa a ter uma dupla de pilotos fortes, quase no mesmo nível. A melhor dupla de pilotos do grid da Fórmula 1, certamente.

Isso é algo que pode ou não dar certo, mas não se deve criticar uma equipe por buscar aquilo que a categoria oferece de melhor. E foi o que fez a Ferrari. Depois de anos adotando uma política clara de primeiro e segundo pilotos, os italianos perceberam que isso só funciona bem quando se tem um carro espetacular, como foi na era Schumacher. Quando se luta contra um adversário forte como a RedBull, é preciso que os dois pilotos sejam capazes de somar muitos pontos. Infelizmente Felipe Massa não foi capaz disso, em nenhum momento.

Mas o que esse anúncio significa na prática? Primeiro, uma importante mudança na mentalidade de Maranello, pelos motivos citados acima. Segundo, uma retomada de poder da cúpula da equipe, que se cansou de ver Alonso dar as cartas. E é esse o motivo da cara de poucos amigos do espanhol nos últimos dias. E talvez seja isso que o levou a fazer elogios rasgados a Felipe Massa agora a pouco no Twitter.

Sobre Raikkonen,  seu desafio será o de se adaptar novamente a um ambiente hostil, com o qual ele não lida bem. Sua passagem anterior pela Ferrari teve mais baixos do que altos, apesar do título de 2007, justamente por causa da pressão italiana. A Lotus, ao trazê-lo de volta do Rali, blindou-o dessas questões e teve sucesso. Não é o que a Ferrari vai fazer. E Alonso, que é espertíssimo, já sabe onde cutucar o companheiro para desestabilizá-lo.


E agora começamos uma nova novela: quem fica com a vaga na Lotus. Eu acho que a equipe deveria dispensar Grosjean e montar uma equipe com Nico Hulkenberg (rápido e endinheirado) e Felipe Massa (experiente e mais barato do que Raikkonen). Mas qualquer coisa que for dita é chute e especulação. 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Chegou o dia...



Felipe Massa está fora da Ferrari em 2014. Foi ele mesmo quem anunciou, em sua conta no Twitter e no Instagram. Agradeceu a equipe e disse que busca um time de ponta que possa lhe dar um campeonato, sem especificar qual (equipe e campeonato). Uma despedida sóbria e respeitosa, como foi o tempo em que esteve por lá. Sem estripulias.

Esse é um anúncio esperado desde 2011. Mas só veio agora, porque há um óbvio respeito da Ferrari por ele. Desde 2010, quando seu desempenho veio caindo ladeira abaixo, foram pouquíssimas chamadas públicas da Ferrari, uma equipe que adora fritar pilotos, principalmente quando eles vão mal. Ao contrário: antes do GP da China de 2012, seu chassi foi trocado pela equipe, numa clara demonstração de que eles o estavam apoiando e queriam seu piloto andando na frente.

Algo que jamais aconteceu. Felipe Massa foi bem em 2008, mas todas as suas temporadas anteriores haviam sido medianas. Em 2009 sofreu o acidente da mola, na Hungria. A partir de 2010 passou a dividir os boxes com Fernando Alonso e aí a coisa degringolou de vez, principalmente após a ordem de box para dar a vitória ao companheiro no GP da Alemanha daquele ano.

No final do ano passado, ganhou sobrevida com alguns brilharecos. Este ano, parecia ter diminuído a diferença de tempo entre ele e Alonso, mas resultado que é bom, nada. Não vence uma prova desde o GP do Brasil de 2008.

Entre todas as equipes grandes da F1 (RedBull, Mercedes e, vá lá, McLaren), a Ferrari é a única que enfrenta uma diferença abissal de desempenho entre seus pilotos. Até mesmo na Lotus, Grosjean belisca alguma coisa de vez em quando. Na Ferrari, Massa conseguiu apenas um pódio em 2013 e vem sendo assim desde 2010. Não rouba pontos dos adversários de Alonso nem de vez em quando, como faz Webber na RedBull, por exemplo.

Sua dispensa é natural, portanto. E esse é o problema de Felipe a partir de agora. Quem iria apostar num piloto que não mostra nada há três anos? Quando Kimi for confirmado na Ferrari (alguém ainda duvida?), teremos uma vaga na Lotus. Se Hulkenberg for para lá, sobra um lugarzinho na Sauber. São duas vagas boas, mas em times que precisam de dinheiro.


A crise no automobilismo brasileiro, que começou quando Senna acertou o muro da Tamburello há quase 20 anos, começa a apresentar seus últimos capítulos.  

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Censura?

Flávio Gomes foi demitido da ESPN Brasil hoje à tarde. Sou fã de Flávio Gomes há anos, comprei seu livro, tenho seu blog nos meus favoritos. Salvei textos seus no meu computador para ler de vez em quando, uma fonte de inspiração para mim. Ele não sabe disso e nem me interessa que saiba. Vou continuar sendo seu fã e ele continuará sendo minha referência para escrever sobre qualquer coisa.

Mas também sigo @flaviogomes69 no Twitter. Morri de rir quando ele fingiu ter tido sua conta roubada por um hacker argentino na final da Libertadores do ano passado, para zombar dos Corintianos. Me divirto quando seus seguidores lhe perguntam sobre Fórmula 1 ele finge não saber do que eles estão falando, apenas para ser xingado pelos mesmos seguidores curiosos. Mas odeio quando alguém discorda dele e recebe como resposta um "vai tomar no cú".

E odiei quando, no sábado, ele atacou ferozmente a torcida do Grêmio por estar aborrecido com a derrota da sua Portuguesa para o time gaúcho, com um gol esquisitíssimo de Kleber. Não gostei de vê-lo chamando gremistas de "bichinhas" e respondendo a um comentário de um torcedor com "enfia o canudo do chimarrão no rabo".

Flávio Gomes é jornalista esportivo da ESPN Brasil. Comenta futebol lá. Representa o canal, portanto. Claro, seu twitter é pessoal, mas suas opiniões esportivas, querendo ou não, representam a linha editorial do canal para o qual trabalha.

A ESPN não o censurou ao demití-lo, como estão dizendo. Censura seria impedí-lo de dizer o que quer. E Flávio Gomes pode dizer o que quer pelo perfil @flaviogomes69. Só que a ESPN tem todo o direito de não querer em seus quadros um jornalista esportivo que manda uma torcida de futebol "tomar no cú", ou os chama de "bichinhas" apenas porque seu time perdeu de uma forma estranha.


O jornalismo precisa se reencontrar e Flávio Gomes é um grande jornalista. Mas existe uma coisa que se chama credibilidade. Se ele comenta futebol, não pode agir da maneira como agiu no sábado. Sinto muito, isso não é censura. É bom senso. Que tem que existir em quem lê e em quem escreve. 

A coisa vai clareando

Depois de meses de muita especulação,  o paddock do GP da Itália parece, finalmente, ter ajudado a clarear a situação da troca de equipes para 2014. Juntando as informações de três importantes veículos da imprensa alemã, mais as declarações de Eddie Jordan no último GP da Bélgica, não precisamos mais ter dúvidas: Kimi Raikkonen voltará à Ferrari no ano que vem, no lugar de Felipe Massa.

Aí, começamos a juntar as peças do quebra cabeças. Primeiro a clara insatisfação de Alonso nas últimas semanas. É óbvio que ele não está gostando disso. É muito ruim, ainda mais para um piloto como ele, ter que lidar com uma decisão com a qual não concorda, quando se acostumou a dar as cartas desde que chegou. O bicampeão nunca quis um piloto forte por perto e Kimi representa uma ameaça inédita na sua carreira.

E foi esse o recado que deve ter recebido de Montezemolo após o GP da Hungria: algo na linha do “fica quietinho, porque aqui quem manda sou eu”. Isso explica suas críticas abertas ao time, a busca por um lugar na Red Bull e os elogios explícitos à Felipe Massa após o treino de sábado, em Monza. Fernando quer que Felipe continue.

Na verdade, a Ferrari também gostaria que Massa continuasse por lá. Eles gostam dele, aliás, se não gostassem, não teriam renovado seu contrato para 2012 e depois para 2013.  Gostam porque Felipe demonstra amor pela equipe também, uma situação parecida com Jean Alesi. Um amor que não traz resultado algum. Se trouxesse, seria o casamento perfeito, como foi com Schumacher.

Agora é começar a pensar o que vai ser do brasileiro. Aposto na Sauber. A Ferrari deve querer ver o piloto que a defendeu durante tantos anos numa equipe com a qual tem parceria técnica. Seria a chance para Peter Sauber conseguir um pacote mais atrativo e, de quebra, contaria com um piloto experiente para acompanhar o estreante russo  Sergei Sirotkin. Uma chance para Felipe liderar uma equipe, brigar de igual para igual, ser o piloto de ponta que foi em 2008.

Na Ferrari a situação só será interessante se o Kimi que correr lá, for o Kimi da McLaren e da Lotus, ou o mesmo de 2007. Se for aquele de 2008 e 2009, Alonso não terá dificuldades de dominá-lo. Mas legal mesmo será acompanhar a reação do espanhol ao ver seu companheiro ligando o foda-se para a ordem “Kimi, Fernando is faster than you”.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

5+: Ultrapassagens

Todo blog de automobilismo que se preze precisa ter uma lista de ultrapassagens favoritas do blogueiro. Acabei me dando conta de que não tinha uma e, ao fazê-la, descobri porque: é uma tarefa dificílima.
Eu poderia colocar uma lista interminável de vídeos, mas isso seria inviável. Portanto, escolhi 5 que fui lembrando, mas várias outras certamente ficaram para trás.

E aí, discordam, concordam ou acrescentam?

Schumacher x Hakkinen (Bélgica/2000)


Tem quem diga que esta talvez tenha sido a maior ultrapassagens de todos os tempos. Pode ser verdade mesmo. A manobra de Mika Hakkinen para cima de Michael Schumacher reuniu técnica, habilidade, reflexo e muita coragem. Não é qualquer um que se mete pela direita desse jeito ao ver um retardatário tão mais lento à sua frente. Tem muita gente que ia enfiar o pé no freio.

Montoya x Schumacher (Brasil / 2001)

Falei de Montoya semana passada e citei o quanto me recordava dessa ultrapassagem. Taí o vídeo. Uma manobra incrível do colombiano, que veio lá de trás e jogou o então tricampeão Michael Schumacher na grama, sem dó nem piedade, para delírio dos torcedores.

Senna x Hill (Brasil / 1993)

Senna e Hill na pista úmida, em Interlagos. Alguma dúvida do que iria ocorrer? Ayrton engoliu o inglês, a Williams, a suspensão ativa, o controle de tração e todo o resto do aparato eletrônico que lhe estava massacrando desde o início de 92 e rumou para a vitória em casa. Uma vitória, aliás, tão incrível quanto a de 91, quando chegou com apenas uma marcha na Mclaren.

Piquet x Senna (Hungria / 1986)

Esta manobra é responsável por milhares de discussões entre os fãs de Senna e Piquet sobre qual dos dois é melhor. Bobagem. Nelson já era bi campeão e Senna estava em seu 3º ano na Fórmula 1. O que vale é ver que, nessa época, não tinha estratégia de equipe nem medo de bater o carro e ficar fora da prova. Se o de trás estava mais rápido, passava de qualquer jeito.

Zanardi x Herta (Laguna Seca / 1993 - Fórmula Indy)


A maior e mais incrível manobra de ultrapassagem já vista no automobilismo não pode ficar fora de lista nenhuma. Alessandro Zanardi mandou às favas qualquer tipo de cerimônia e, na última volta, jogou seu Reynard por dentro, numa das curvas mais difíceis do mundo (o Saca Rolha, em Laguna Seca) para vencer a corrida. Azar de Bryan Herta. Sorte dos fãs do bom automobilismo. Uma manobra corajosa e de pura raça e técnica que, hoje, sem dúvida, acarretaria em punição para o piloto, que usou a área de escape para completa-la. 

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Apenas um comentário



Aí está o vídeo da batida entre Scott Dixon e Will Power na Fórmula Indy ontem, em Baltimore. Hélio Castroneves, de novo, fez uma corrida medrosa e chegou em 9º. Power é seu companheiro e Dixon seu principal adversário.

Apenas um comentário sobre a batida: já fiz isso no videogame, quando não queria ser ultrapassado.