sábado, 14 de janeiro de 2012

Rubens Barrichello: fim adiado por nada


Barrichello, Barrichello. Todo ano escrevo esta retrospectiva pensando que será a última vez que o brasileiro figurará por aqui, mas me engano. Desta vez não vou cometer esse erro, embora ache que, ao contrário dos outros anos, o brasileiro mais veterano da Fórmula 1 está mesmo num beco sem saída.

Mas, voltando a 2011, a verdade é que o ano confirmou que o casamento entre Rubinho e Williams não deu certo. A tradicional equipe vem caindo vertiginosamente a cada ano. Em 2011, com motores Cosworth, quase nenhuma grana, piloto pagante vindo da Venezuela, Frank Williams e Patrick Head cada vez mais distantes, não houve experiência que desse jeito.

É bem verdade que Rubinho tentou. Andou forte o quanto pôde, marcou 4 pontinhos e realizou corridas de muita raça. Um exemplo foi Abu Dhabi quando ficou na mão nos treinos, largou na última fila e chegou perto de marcar pontos. Mas o carro, infelizmente, estava mais próximo do pelotão de trás (Lotus, Virgin e Hispania) do que da turma do meio do grid.

Sem especular nada, pode ser que Rubinho emplaque mais um ano. Pode ser que não. Mas, no fim, fico com a sensação de que ele deveria ter se despedido em 2009, quando foi vice campeão pela Brawn. Sua parceria com a Williams, de fato, não valeu de nada.

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