domingo, 15 de janeiro de 2012

Bruno Senna: podia ter sido, mas não foi


Era para ter sido diferente. Poderia ter sido muito melhor. Mas não foi. Quando se classificou em 7º na sua primeira corrida pela Renault, na Bélgica, substituindo Nick Heidfeld, Bruno Senna parecia renovar a esperança da torcida de ter, finalmente, um piloto brasileiro forte, rápido e com personalidade. Mas essa esperança terminou na primeira curva quando Senna, atabalhoado, se meteu em diversas confusões perdendo a chance de estrear marcando pontos.

A partir daí, Bruno percorreu o caminho da grande maioria dos brasileiros que tentaram ingressar na Fórmula 1, nos últimos anos: um início claudicante, cheio de erros e pouquíssimos resultados, que minam a confiança de qualquer dirigente.

Jogando seus bons resultados em treinos de classificação no lixo, em razão de seu lamentável ritmo de corrida, Bruno Senna mostrou personalidade ao reconhecer seus erros, mas em momento algum conseguiu corrigi-los.

Ainda está no páreo e, caso ganhe uma chance na Williams, pelas mãos de seus fortíssimos patrocinadores, terá que mostrar que seu início ruim na Fórmula 1 foi apenas circunstancial e que ele tem muito mais a oferecer à Fórmula 1. Caso contrário, seguirá o caminho de Antônio Pizzonia, Ricardo Rosset, Ricardo Zonta, Pedro Paulo Diniz...

Nenhum comentário: