terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Retrospectiva 2011 - Jarno Trulli: a hora de parar


Dizem que o momento mais difícil na vida de um atleta é a hora de parar. Talvez por isso muitos deles prefiram a opção de não parar tão cedo, o que os leva a entrar para história não por suas vitórias ou feitos, e sim pelos seus últimos anos.

Jarno Trulli se encaixa aí. Embora nunca tenha sido um craque do volante, o italiano teve uma carreira até certo ponto sólida na Fórmula 1, venceu um GP de Mônaco, o que não é pouco, foi o terror dos pilotos que vinham atrás dele para ultrapassa-lo, por sua capacidade inigualável de defender posições.

Poderia ter feito parte da era vencedora da Renault em 2005 e 2006, se não tivesse levado uma ultrapassagem de Rubens Barrichello na última curva do GP da França em 2004, o que irritou profundamente Flávio Briatore.

Bem, mas tudo isso é para chegar à pergunta final: porque encerrar a carreira se arrastando numa equipe de poucas perspectivas como a Lotus? Não seria melhor, para sua imagem, ter saído no fim de 2008, quando a Toyota, equipe para a qual pilotava, desistiu da Fórmula 1.

Bom, seu contrato já está renovado para 2012, com a Lotus. Azar da Lotus. Azar de Trulli.

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