Novatas de 2010: ligação necessária com o passado
De qualquer maneira, não sou contra a entrada destas equipes. Pelo contrário. Elas representam, como a Brawn representou em 2009, uma certa ponte com as origens da Fórmula 1, como esporte. É óbvio que não há comparação, os tempos são outros, mas na essência, a coisa nasceu assim. Alguém (que antigamente eram pessoas, hoje são empresas) monta uma equipe, contrata funcionários, constrói um carro, compra motores, pneus, consegue um fornecedor de combustível e disputa a temporada.
Isso é algo bem diferente do que fazem as montadoras, que invadiram a F1. Não há apaixonados por automobilismo ali. São empresas do mercado automotivo que identificam a Fórmula 1 como uma boa possibilidade de auxílio na venda dos seus carros nas concessionárias. Se o resultado for bom, continuam. Se não for, dão adeus. Max Mosley cantou essa pedra, não é novidade.
Voltando às novatas, a Lotus é a que tem se mostrado mais consistente como equipe. A Hispania tem o pior desempenho, mas isso é resultado da confusão em que Adrian Campos se meteu, ao perceber que não conseguiria a grana necessária para entrar na F1. A Virgin tem um futuro promissor, por ter bastante dinheiro, mas essa história de errar o cálculo e construir um carro com tanque de gasolina menor que o necessário, entra para a galeria de micos históricos.
Tomara que elas tenham um ano de profundo aprendizado e que possam entrar em 2011 em condições melhores.
Como prometido, um breve comentário sobre as equipes novatas na Fórmula 1:
De qualquer maneira, não sou contra a entrada destas equipes. Pelo contrário. Elas representam, como a Brawn representou em 2009, uma certa ponte com as origens da Fórmula 1, como esporte. É óbvio que não há comparação, os tempos são outros, mas na essência, a coisa nasceu assim. Alguém (que antigamente eram pessoas, hoje são empresas) monta uma equipe, contrata funcionários, constrói um carro, compra motores, pneus, consegue um fornecedor de combustível e disputa a temporada.
Isso é algo bem diferente do que fazem as montadoras, que invadiram a F1. Não há apaixonados por automobilismo ali. São empresas do mercado automotivo que identificam a Fórmula 1 como uma boa possibilidade de auxílio na venda dos seus carros nas concessionárias. Se o resultado for bom, continuam. Se não for, dão adeus. Max Mosley cantou essa pedra, não é novidade.
Voltando às novatas, a Lotus é a que tem se mostrado mais consistente como equipe. A Hispania tem o pior desempenho, mas isso é resultado da confusão em que Adrian Campos se meteu, ao perceber que não conseguiria a grana necessária para entrar na F1. A Virgin tem um futuro promissor, por ter bastante dinheiro, mas essa história de errar o cálculo e construir um carro com tanque de gasolina menor que o necessário, entra para a galeria de micos históricos.
Tomara que elas tenham um ano de profundo aprendizado e que possam entrar em 2011 em condições melhores.
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