segunda-feira, 23 de março de 2015

Um bom início


A Stock Car começou sua temporada de 2015 com uma bela corrida. Usando o sistema de revezamento entre pilotos titulares e seus convidados, a corrida disputada em Goiânia foi movimentada e divertida, com alguns destaques. O primeiro deles, claro, a forte dupla formada entre Ricardo Maurício e o argentino Nestor Girolami, que venceu com enorme vantagem. Os dois me pareceram sobrar na turma e Ricardo larga como favorito para o título.

A corrida teve, ainda, um Jacques Villeneuve possuído pelo capeta. Ele entrou na pista após receber o carro das mãos de Ricardo Zonta e só não fez chover na pista. No final, envolveu-se numa disputa com o mexicano Antônio Perez, irmão do Sérgio Perez, que mais parecia uma corrida de demolição.

O resultado acabou sendo decepcionante para Átila Abreu e Nelsinho Piquet, que fizeram a pole. Mas Átila não teve um bom desempenho no início da prova. Quando assumiu o carro #51, Nelsinho ainda tentou se recuperar, mas ficou sem freios e teve que abandonar.

Mas, legal mesmo, foi ver Ingo Hoffmann de volta à Stock Car formando dupla com Rubens Barrichello. Eles largaram no final do grid mas fizeram excelente corrida de recuperação. Acabaram punidos no final por excesso de velocidade nos boxes e caíram de 8° para 14°.

A Stock é uma categoria interessante, que tem problemas pontuais a resolver. Um deles, como eu já tinha apontado no ano passado, é a aparente fragilidade dos carros, que vão se desintegrando ao longo da prova. Essa corrida foi menos problemática neste sentido, mas acho que teve mais a ver com o fato de os pilotos titulares terem tido um aparente cuidado nas primeiras voltas, para preservar os carros para os convidados.

O melhor da Stock é mesmo a qualidade dos pilotos. É talvez a categoria que mais reúna material humano de qualidade no mundo. Isso não é pouco e deve garantir uma temporada excepcional para acompanharmos.

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