domingo, 9 de setembro de 2012

Massa na Ferrari em 2013: bom negócio para quem?




Apesar de não ter feito uma corrida excepcional em Monza, acredito que Felipe Massa tenha conseguido, com seus dois últimos resultados, caminhar bastante na direção de uma renovação de contrato para 2013. Em Spa, o brasileiro recuperou-se bem após largar em 14º lugar e chegou em quinto, à frente de Mark Webber, até então adversário de Alonso no campeonato. Na Itália, Felipe não fez nada de mais, mas chegou em quarto, logo atrás do companheiro, manteve um ritmo competitivo e só não foi ao pódio por causa da excepcional corrida de Sérgio Perez, que largou em 12º, guardou os pneus médios para o final e engoliu todo mundo. Não dava para segurar o mexicano e nem Alonso fez isso.

A questão que fica é: seria vantajoso para Felipe permanecer na Ferrari? Renovando por mais um, dois ou três anos, não importa, o destino de Felipe Massa está traçado: será o segundo piloto de Fernando Alonso. Isso significa lutar por algumas migalhas, talvez um ou outro pódio e, se der muita sorte, pode beliscar uma vitória (se voltar a pilotar em nível aceitável, coisa que não faz desde o início de 2010).

Mas existem outras opções entre as equipes médias que poderiam lhe render frutos mais interessantes. Caso a Ferrari contrate Sérgio Perez, Massa poderia ficar com a vaga do mexicano na Sauber, uma equipe com bom ambiente e que tem um carro aceitável. Seria companheiro de Kobayashi, ótimo piloto, mas não fora de série. Se seu substituto fosse Hulkenberg, por exemplo, Massa poderia acelerar a Force India, que conta com o ótimo motor Mercedes.

Sim, são equipes médias, mas o que é melhor: recuperar a auto-estima e liderar uma equipe média, ou ser relegado a coadjuvante do melhor piloto da atualidade? No lugar de Felipe, eu escolheria a primeira opção.

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