sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Lá se foi mais uma...

E uma das vagas mais cobiçadas da Fórmula 1 para 2012 já tem dono: a Lotus anunciou que Romain Grosjean formará dupla com Kimi Raikkonen, o que significa que Bruno Senna e Vitaly Petrov, que terminaram 2011 como titulares, estão fora dos planos.


E eu, que apostei numa dupla brasileira na Lotus, com Senna-Barrichello, errei feio. Mas não há mistério na escolha da Lotus: Grosjean, Petrov e Senna lutavam por uma vaga apenas utilizando lobby e dinheiro. Nenhum dos três, quando sentou no carro, mostrou serviço. Grosjean substituiu Nelsinho Piquet em 2009 e conseguiu a façanha de ter um desempenho pior que o do brasileiro. Petrov se destacou apenas por impedir o título de Alonso em Abu Dhabi / 2010.

Já Senna tem uma trajetória idêntica a de Antônio Pizzonia, quando este foi titular da Williams em 2005: ambos perderam a vaga na pista. Assim como o amazonense, Senna foi muito mal. Se destacou nos treinos da Belgica e do Brasil, chegando ao Q3, marcou pontos apenas na Itália, colecionou uma série de largadas lamentáveis e demonstrou um ritmo de corrida absurdamente lento. Não fez por merecer uma vaga que tinha tudo para ser sua.

Agora, o brasileiro e Petrov se juntam a Barrichello, Sutil e mais uma horda de novatos pagantes na briga pelas vagas que restam, que são as seguintes: Williams, Toro Rosso, Marussia e Hispania. Sendo que a mais clara e cobiçada é a que resta na equipe do velho Frank, que já tem Maldonado confirmado. Sinceramente, prefiro não prever mais nada. Acho que Barrichello ainda é favorito na Williams e que a Toro Rosso vai optar por pilotos com bom histórico de desempenho, já que não precisam de grana e têm, por trás, o interesse da Red Bull para formar futuros campeões. E, neste caso, só Sutil tem retrospecto bom. Marússia e Hispania? Eu acho que nem se pagassem aos pilotos.

Sobre a dupla da Lotus: na minha opinião, mediana. Já disse aqui que Raikkonen não tem espírito de liderança, apesar de ser talentosíssimo e Grosjean vai precisar provar que também é capaz de andar rápido na Fórmula 1, o que não fez em 2009. Talvez, a tranqüilidade garantida pelo contrato de titular, ajude nisso.

2 comentários:

Ron Groo disse...

Para mim foi decisão politica, e a equipe acabou escolhendo o mais fraco dos três.

Bruno Aleixo disse...

Também acho Groo, mas que nenhum deles fez por merecer, isso não fez mesmo.