terça-feira, 28 de junho de 2011

Sobre Felipe Massa...

Felipe Massa: uma carreira errática na Fórmula 1


Não sou muito bom com números, confio excessivamente na minha memória e, muitas vezes, acabo cometendo injustiças. Mas, para escrever este post, acabei pesquisando um pouco para não falar nenhuma bobagem. Vamos ver se consigo.


Felipe Massa nunca me convenceu. Sim, é um bom piloto, mas nunca passou disso. Suas temporadas na Sauber foram para lá de apagadas e, na Ferrari, apenas em 2008 (talvez 2006), o brasileiro obteve um desempenho digno de nota. Em todos os outros anos foi massacrado pelo seus companheiros de equipe (Schumacher, Raikkonen e Alonso).

Mas, para deixar este texto mais organizado, vamos tentar fazer um resumo da sua carreira, ano a ano. Assim, no final, podemos tentar chegar à uma conclusão juntos:

2002

Chegou à Sauber como campeão da Fórmula 3000 européia. Mas, em seu ano de estréia, foram tantas batidas e rodadas, que foi substituído antes do fim do campeonato por Heinz Harald Frentzen, que já estava aposentado. No ano seguinte virou piloto de testes da Ferrari, por influência do seu empresário Nicholas Todt.

2004

Voltou à Sauber empresado pela Ferrari e levou uma surra do companheiro Giancarlo Fisichella. O italiano marcou 10 pontos a mais que o brasileiro e foi contratado pela Renault, para o ano seguinte. A Sauber terminou 2004 em 6º lugar.

2005

Correndo ao lado de Jacques Villeneuve, na época um ex-piloto em atividade, Massa conseguiu, como melhor resultado, um 4º lugar no GP do Canadá. Marcou só 2 pontos a mais do que o combalido Villeneuve no campeonato. Os dois derrubaram a Sauber da 6ª colocação em 2004 para a 8ª em 2005. Mesmo assim, Massa arrumou um lugar na Ferrari, para substituir Rubens Barrichello, que estava de saída.

2006

No território de Schumacher, Felipe conseguiu duas vitórias: uma na Turquia e outra, histórica, no Brasil. Considerando-se que era seu primeiro ano em uma equipe grande, o desempenho foi satisfatório. Felipe ficou em 3º no campeonato, vencido por Fernando Alonso.

2007

Com a aposentadoria de Schumacher e a chegada do talentoso, mas instável Kimi Raikkonen, a expectativa era de que Felipe liderasse a nova fase da Ferrari. Nada feito. Após um ano cheio de abandonos, Massa foi o único dos quatro pilotos de equipes grandes (Ferrari e McLaren) a chegar em Interlagos sem chances de vencer o campeonato. O piloto foi obrigado a ceder a vitória, em casa, diante da torcida, para que Kimi Raikkonen se sagrasse campeão em seu primeiro ano na Ferrari.

2008

Seu melhor ano. Mas é preciso relativizar sua chegada na disputa pelo título. Massa conseguiu 5 vitórias neste ano. E chegou ao Brasil precisando vencer e torcer para Hamilton marcar apenas 3 pontos. Mas, em 2008, apenas as vitórias na Turquia, Barhein e Interlagos foram incontestáveis. Na França, venceu após Kimi Raikkonen ter um problema para lá de incomum: perdeu o escapamento do carro na metade final da prova.

Na Bélgica foi praticamente atropelado por Lewis Hamilton. Mas os fiscais entenderam que Hamilton ultrapassou de maneira irregular e puniram o inglês, tirando-lhe a vitória. E, na China, Massa conseguiu o segundo lugar após a habitual troca de posições entre pilotos da Ferrari.

Portanto, só nessas circunstâncias obteve 6 pontos, que foram fundamentais para que ele tivesse chances na última prova. Caso contrário, Hamilton já teria se sagrado campeão antes da prova em Interlagos.

2009

Vinha tendo desempenho discreto, até se acidentar na Hungria e ficar fora o resto do ano.

2010

Com a comoção gerada pelo acidente em 2009, esperava-se que Massa conseguisse se impor ao antipático, mas talentoso, Fernando Alonso. Longe disso. Felipe foi esmagado pelo companheiro de equipe que, em pouco tempo, se tornou líder da escuderia, disputou o título até o fim e, ainda por cima, fez com que a Ferrari obrigasse Massa a lhe ceder a vitória no GP da Alemanha (metade do campeonato), prova inequívoca da falta de confiança dos dirigentes vermelhos no piloto brasileiro.

Nem vou comentar 2011. Seu desempenho neste ano é tão lamentável, que faz com que eu acredite que o melhor, para a Ferrari, seja demiti-lo ao final da temporada. Não há justificativa para um piloto que, em uma equipe de ponta, não consiga sequer se aproximar do companheiro de equipe sendo, constantemente, meio segundo mais lento por volta.

Por fim, não há perseguição nenhuma ao brasileiro. Felipe Massa não tem obrigação de dar satisfação a ninguém. E também não precisa que um locutor-torcedor babaca, fique tentando limpar sua barra com a torcida. Felipe, aliás, já faz o que pode pelo nosso automobilismo, criou uma categoria escola, a Fórmula Futuro e ainda promove o Desafio das Estrelas, um evento pra lá de bacana que traz os melhores pilotos do automobilismo mundial para correr no nosso país.

É uma pena que, na pista, o brasileiro jamais tenha conseguido mostrar um terço do talento que a emissora oficial tenta fazer parecer que ele tem.

4 comentários:

Anônimo disse...

êrh, exe fefo massa aí não é bom não, eu prefiro o meu fefo, né fefão!?

Bruno Aleixo disse...

Oi?

Anônimo disse...

Eu não acho esse Felipe Massa bom não. Prefiro ir ver o velão jogar. JOGA MERDA NA CARA DESSE FELIPE MASSA AI....

luis fernando-rj disse...

o zacarias é uma sumidade,só é visto no grid de largada e depois some na pista rsrsrsrsrsrsrs. parabéns pelo post.