Bruno Senna: sobrinho do tricampeão está numa roubada
Cabe a pergunta: vale a pena entrar na F1 por esta porta? Muitos vão citar o exemplo de Fernando Alonso, que começou na Minardi, mas rebato dizendo que, perto da Hispania, a equipe de Paul Stodart poderia ser considerada uma Ferrari. Quem vai conseguir medir o desempenho de Bruno Senna, a ponto de se interessar por sua contratação? Até porque, na comparação com seu companheiro de equipe Karun Chandhok, o brasileiro tem tido desempenho mediano.
Agora, o que me assusta de verdade, é que esse Sakon Yamamoto andou fazendo algumas corridas pela Super Aguri, há alguns anos, e o resultado foi uma lástima, já que ele não reúne condições nem mesmo para dirigir um táxi nas ruas de uma cidade do interior. Tomara que ele não coloque ainda mais lenha na fogueira daqueles que acham que os carros mais lentos trazem riscos à F1.
Bruno Senna levou uma rasteira da Hispania e está fora do GP da Inglaterra, neste fim de semana. Ao que parece o brasileiro estava em Silverstone participando até mesmo de eventos promocionais da equipe, que o substituiu por Sakon Yamamoto sem aviso prévio. A justificativa: a equipe precisa de dinheiro. O que não é nem uma novidade (já cansamos de ver equipes pequenas trocarem de pilotos no meio do ano por questões financeiras) e nem uma surpresa (a Hispania começou com o pé esquerdo na F1, montou carro na última hora, perdeu sua fornecedora de chassis, etc). A equipe garantiu a Bruno que ele voltará ao cockpit nas próximas corridas.
Cabe a pergunta: vale a pena entrar na F1 por esta porta? Muitos vão citar o exemplo de Fernando Alonso, que começou na Minardi, mas rebato dizendo que, perto da Hispania, a equipe de Paul Stodart poderia ser considerada uma Ferrari. Quem vai conseguir medir o desempenho de Bruno Senna, a ponto de se interessar por sua contratação? Até porque, na comparação com seu companheiro de equipe Karun Chandhok, o brasileiro tem tido desempenho mediano.
Agora, o que me assusta de verdade, é que esse Sakon Yamamoto andou fazendo algumas corridas pela Super Aguri, há alguns anos, e o resultado foi uma lástima, já que ele não reúne condições nem mesmo para dirigir um táxi nas ruas de uma cidade do interior. Tomara que ele não coloque ainda mais lenha na fogueira daqueles que acham que os carros mais lentos trazem riscos à F1.
2 comentários:
"Aqueles que acham". Eu sou um deles. Acho um absurdo a Fórmula Um permitir essas lesmas travestidas de carros. Deveria ter na regra uma porcentagem de tempo mínimo para se classificar para a corrida. Não uma porcentagem baixa que a Fia propôs, mas uma mais rigorosa. Além da ameaça à segurança da categoria, os pilotos que estão nessas equipes fracas, aliás, muito fracas, não podem mostrar seus verdadeiros talentos. Bruno Senna e Lucas Di Grassi são pilotos talentosos, mas não têm ferramenta de trabalho para mostrarem isso.
De todas as equipes que entraram neste ano, a Hispania é a mais problemática, e a única que teria o meu voto contra. As outras estão na luta, a Lotus, por exemplo, já evoluiu e está costurando, neste momento, um contrato com a Renault para 2011.
Para mim a solução para a Fórmula 1 é voltar a ter a maioria das equipes independentes, sem precisar dessas montadoras que vão e vêm ao sabor do mercado financeiro.
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