terça-feira, 9 de junho de 2009

Quem faz fama...

... deita na cama. Não é a toa que Rubinho é chamado de chorão.


Começo este post pedindo desculpas aos leitores. Realmente está um pouco tarde para analisar a corrida da Turquia, mas infelizmente a falta de tempo imperou nos últimos dias. De qualquer maneira não há muito a dizer: a corrida foi terrivelmente chata, como foi chata a de Mônaco e a da Espanha. Estou cada vez mais desanimado de um dia voltar a ver um campeonato emocionante sem que, para isso, seja necessário que o mundo desabe em água, ou que alguém bata e provoque a entrada do Safety car e outras coisas parecidas.

Mas quero falar, mas aprofundadamente sobre um assunto: Rubens Barrichello. Bom, basicamente, uma largada desastrosa, que pode (e digo pode porque Ross Brawn disse que é possível que Rubens tenha cometido um erro) ter sido causada por um problema de embreagem. Vindo lá de trás o brasileiro errou, bateu em Kovalainen e atropelou Adrian Sutil, me fazendo lembrar David Coulthard em seus derradeiros momentos da carreira.

É inacreditável mas sou obrigado a admitir que, apesar de ter comemorado sua contratação pela Brawn, acho que Barrichello deveria mesmo ter se aposentado. Sim, eu acreditei que o brasileiro se daria bem este ano e achava que ele merecia encerrar sua carreira de uma maneira honrosa. Isso porque não, não sou daqueles que pensa que a carreira de Rubinho é um lixo e valorizo seus anos de Ferrari e seus dois vice-campeonatos. Mas a volta de Rubens à ponta da F1 trouxe de volta aquilo que ele tem de pior: o seu desastroso discurso e a sua maneira, digamos, peculiar, de lidar com a falta de vitórias. E depois de três anos acostumado ao profissionalismo e à concentração de Felipe Massa, que não perdeu a esportiva nem quando foi obrigado a entregar uma vitória em casa para o companheiro (Interlagos 2007), confesso que estava desabituado a ouvir essa lenga-lenga de Rubinho.

Porque agora é um tal de “as coisas só acontecem para mim”, seguido de um “meu companheiro deu sorte porque erraram na frente dele”, emendando com um “as pessoas se identificam com a minha luta para ser campeão”, que fico com preguiça todas as vezes que vejo um mau desempenho do brasileiro. E a pérola da Turquia, sem sombra de dúvida: “meu motor batia no limitador de giro 8 segundos antes do fim da reta”. Uau. Qualquer um de nós, que jogamos GP4, sabemos que precisamos regular a relação de marchas adequadamente, para aproveitar ao máximo a potência do motor. E um piloto com 17 anos de Fórmula 1 não faz isso, e ainda põe a culpa de seus fracassos no time e no acaso?

Ora, faça-me o favor Rubens.

2 comentários:

Ron Groo disse...

Vamos esquecer o 1B, vamos nos ater a coisas boas... E Sabado tem Le Mans.

Estevis disse...

É há alguns momentos na carreira do Rubinho que ele tem que esquecer. To gostando do seu blog, tem boas idéias. Parabéns!!!