quarta-feira, 22 de junho de 2016

Novos ares?

Felipe Massa por Jenson Button? Eu trocaria. 
Em entrevista, após o GP da Europa, Claire Williams se disse satisfeita com a atual dupla de pilotos da sua equipe, mas admitiu que o time negocia com outros nomes para 2017. E mais: questionada sobre os rumores que colocam Jenson Button na Williams, Claire não negou nem confirmou. Ou seja, estão negociando.

Dificilmente comento boatos aqui no blog, mas me parece claro que a equipe inglesa deve movimentar o mercado daqui até o final do ano. E, uma declaração dessas dada logo após a corrida horrorosa de Felipe Massa em Baku, indica que o brasileiro pode não continuar no time no ano que vem.

Bem, sem considerar valores financeiros, se eu tivesse a possibilidade de substituir Felipe Massa por Jenson Button, faria a troca de olhos fechados. Infelizmente, apesar de ter contribuído tecnicamente para o crescimento da Williams em 2014, os resultados do brasileiro são ruins. Nas duas temporadas anteriores, ficou atrás de Valteri Bottas, um piloto com muito menos quilometragem que ele. E, em 2014, foi uma lavada (186 x 134). Este ano, Massa parece ter encontrado alguma regularidade, mas marcando poucos pontos por corrida. Já foi superado por Bottas, novamente.

Do outro lado, Jenson Button, que sofre com essa McLaren horrorosa, faz um campeonato decente, considerando que tem ao seu lado ninguém menos do que Fernando Alonso. É, hoje, o piloto mais experiente do grid, tem motivação, está em forma e, claro, é um campeão mundial. Não tenho dúvidas de que formaria uma dupla redondíssima com Valteri Bottas, e poderia ajudar a Williams a recuperar terreno em relação à Ferrari e à RedBull.

Mas então seria fim de linha para Felipe Massa na Fórmula 1? Não necessariamente. As equipes irão precisar de experiência em 2017, devido ao novo regulamento. A Renault, por exemplo, tem a dupla de pilotos mais fraca do grid hoje. Os franceses já admitem conversar com o brasileiro desde que haja uma diminuição do salário. Pode ser um bom caminho.

Só espero que Felipe tenha a sabedoria de saber encaminhar seu final de carreira na F1 de forma digna, à altura de alguém que passou 14 temporadas na categoria mais importante do automobilismo.

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