terça-feira, 22 de julho de 2014

Três cenários possíveis para Felipe Massa


Fábio Seixas fez uma reflexão interessante em seu blog hoje: a Williams vai buscar a segunda colocação no campeonato de construtores, à frente da Red Bull. Mais que um feito extraordinário para uma equipe que marcou apenas 5 pontos em 2013, o vice campeonato significa uma considerável compensação financeira para o time, um dos que mais investiu em 2014. E, para isso, vai precisar de uma pontuação mais robusta de Felipe Massa, contando que Valteri Bottas continue (e deve continuar) a fazer sua parte com sobras.

Vejo, então, três cenários possíveis para o brasileiro até o fim do ano: o pior deles, claro, seria o fracasso. Se Massa continuar não somando pontos e a Williams não atingir os seus objetivos, é fim de linha para o brasileiro na equipe e também na F1.

O segundo cenário, mais provável, é que Massa aproveite, finalmente, o carro que tem nas mãos e realize uma segunda metade de temporada forte, conquistando pontos e pódios. Mesmo que fique atrás de Bottas na pontuação, o que parece inevitável, poderia justificar o primeiro semestre ruim como fase de adaptação à equipe e ganharia pelo menos mais um ano para mostrar serviço de verdade.

E o terceiro, e ideal para ele, seria conquistar o próximo objetivo da equipe, além dos pontos: uma vitória. Se Massa conseguir levar a equipe novamente ao alto do pódio, antes que Bottas o faça, recupera sua moral, ganha novamente a confiança da equipe e, definitivamente, começa a cumprir a promessa de renascimento que surgiu quando assinou contrato com Frank Williams.

Uma coisa é certa: com um bom carro nas mãos, a recuperação está só nas mãos dele. É um desafio a cumprir sozinho, sem ter ninguém para culpar em caso de fiasco. A sorte está lançada.

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