segunda-feira, 11 de junho de 2012

O nó tático que não deu certo



Button, Alonso, Rosberg, Vettel, Maldonado, Webber e Hamilton. Esses são os 7 vencedores dos 7 primeiros grandes prêmios desta que é a melhor temporada de Fórmula 1 em muitos anos. E ainda podemos colocar nessa fila Grosjean e Raikkonen, da Lotus, mais Sérgio Perez da Sauber e, porque não, Schumacher, que precisa benzer sua Mercedes.

O GP do Canadá, disputado no último fim de semana, mostrou que, quando tudo parece definido, aparece um novo fator para bagunçar a corrida e tornar tudo imprevisível. Primeiro, Vettel tomou a pole que parecia ser de Hamilton. Largou bem e se mandou na frente. Depois, no momento da primeira parada, foi Alonso quem deu um lençol em todo mundo e tomou a ponta. Mas logo perdeu para o quase imbatível Lewis Hamilton.

Lewis imprimiu um ritmo fortíssimo e parecia que ganharia a prova fácil, quando a McLaren o trouxe para os boxes pela última vez. Ainda assim, era só esperar que Alonso e Vettel parassem para retomar a ponta. Mas o alemão e o espanhol resolveram dar outro “nó tático” na McLaren e tentaram levar até o final. Vettel logo viu que não daria e parou. Alonso não. Foi superado não só por Hamilton, mas também por Grosjean, Perez e o próprio Vettel. Aliás, se a corrida tivesse mais 3 voltas, acho que o espanhol nem marcaria pontos.

Mas não foi só na ponta que as disputas aconteceram. Rosberg e Raikkonen protagonizaram uma briga de cinema após o primeiro pit-stop do finlandês. Felipe Massa, ainda no início da prova, também fez uma bela ultrapassagem sobre filho de Keke e parecia estar partindo para sua melhor prova no ano.

Parecia, porque quando começava a se aproximar de Mark Webber ele rodou sozinho, como um principiante. É incrível como Massa parece dar munição para a imprensa italiana. Na semana em que Montezemolo diz que Sérgio Perez ainda é muito jovem para sentar no cockpit vermelho, o brasileiro comete um erro de estreante e, um pódio que poderia ser seu, cai na mão de quem? Exatamente, Sérgio Perez. Está ficando indefensável.

Sobre o restante, ficam algumas considerações: o carro da Williams começa a cair de rendimento e Bruno Senna precisa abrir o olho. A temporada de 2012 é, de longe, a mais azarada de toda a carreira de Michael Schumacher, que não perde o bom humor. E, por fim, o que aconteceu com Jenson Button?

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