segunda-feira, 21 de março de 2011

Finalmente...

O período que se situa entre os meses de outubro e março é sofrido para quem gosta de automobilismo. Claro, sempre se pode pensar que essa entre safra ajuda as corridas a não se tornarem comuns, como o futebol que acontece o ano todo, ou o vôlei, ou o tênis e por aí vai. Mas a verdade é que, infelizmente, todas as categorias de automobilismo começam a projetar o show da próxima temporada e nós, os fãs, temos que nos contentar com notícias de testes, factóides lançados pelos dirigentes, anúncios de contratações, dispensas, apresentações, coisas que pouco nos ajudam a matar a saudade.

Mas os motores começaram a roncar neste fim de semana, com a Stock Car e o WTCC em Curitiba. A Fórmula 1 já deveria estar na pista, mas precisou rever seus planos por conta da crise no Oriente Médio, e vai começar neste fim de semana, junto com a Fórmula Indy.

A Fórmula 1 passou os últimos quatro meses se desenvolvendo e, como sempre, trazendo polêmicas. A principal delas é o retorno do KERS, juntamente com a utilização da asa móvel, numa nova tentativa de aumentar o número de ultrapassagens. São mais dois comandos, num volante que já é cheio deles. Evidentemente, o excesso de trabalho, a mais de 300 por hora, preocupa os pilotos.

Também tivemos o lamentável acidente de Robert Kubica e sua substituição, a polêmica das duas Lotus, que deve chegar ao final antes da largada em Melbourne, o carro da McLaren, que pode ser bonito, mas não anda nada, a Red Bull e a Ferrari na frente, as surpresas de Toro Rosso e Williams.

Na Indy, acompanhamos o drama de Tony Kanaan que, por pouco, não arruma lugar para correr (fechou hoje com a KV) e vimos Bia Figueiredo conseguir um contrato para correr o ano todo.

E aqui, na nossa pátria de chuteiras, vimos declarações fortes de Felipe Massa e João Paulo de Oliveira constatando o óbvio: o nosso automobilismo está acabando. Nossas pistas estão entregues às traças, não formamos mais pilotos e nossas categorias de turismo são apenas politicagem pura.

Mas, enfim, é hora de acender o sinal verde (ou apagar as luzes vermelhas, como queiram). Hora de esquecer esses problemas e curtir o ronco dos motores, o cantar dos pneus, torcer pelos nossos ídolos.

Um ótimo 2011 para todos nós!

Um comentário:

Ron Groo disse...

Sim, para todos nós!