domingo, 27 de outubro de 2013

Incontestável



Não acordei cedo para ver a conquista de Sebastian Vettel na Índia. O horário dessa corrida é péssimo, se você acorda às 07:30hs para assistir a uma corrida que vai acabar lá pelas 09:30hs acaba não conseguindo dormir mais. Além disso, o Sportv transmitiria a reprise na íntegra às 10hs, o que acabou se revelando tentador.

Mas o maior motivo de não ter acordado era porque já sabia o resultado. De uma maneira ou de outra Vettel conquistaria o merecidíssimo tetracampeonato, num campeonato particular que passou a disputar com ele mesmo após às férias da Fórmula 1. De lá pra cá, a partir do GP da Bélgica, só ele venceu, liderou quase todas as voltas e fez quase todas as poles. Um domínio absurdo do melhor piloto, a bordo do melhor carro.

E, no fim das contas, é isso que vale. Desde 2010 a Red Bull tem o melhor carro, um equipamento do qual Vettel tira o melhor. Uma combinação perfeita, regida por uma equipe incrível, com um ambiente de trabalho irretocável. Enquanto a Ferrari depende do braço de Fernando Alonso, a Lotus se debate com problemas financeiros, a Mercedes sofre com a incompetência de seus projetistas e a McLaren carece de comando desde a saída de Ron Dennis, a RedBull formou um time espetacular, um dos melhores da história da Fórmula 1.

A esperança, agora, é que as mudanças de regulamento igualem um pouco mais as coisas. Caso contrário, acredito que os recordes de Michael Schumacher irão durar bem menos do que imaginávamos.

E sobre Vettel, apenas assino embaixo do que escreveu FlávioGomes: a simplicidade leva às conquistas. E ponto final.  

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