Muita gente diz que Schumacher não teria conquistado todos os seus 7 títulos mundiais se tivesse enfrentado rivais à altura. De fato, alemão enfrentou gente ruim, como Damon Hill e David Coulthard. Mas pegou uma
turma da pesada como Jaques Villeneuve, Fernando Alonso e um dos ídolos deste blog, Mika Hakkinen.
Este finlandês conseguiu dois títulos mundiais em 98 e 99 na McLaren, tendo nas mãos um foguete projetado por Adrian Newey. Mas seria uma injustiça desvalorizarmos a conquista por causa disso, já que Hakkinen sempre se mostrou um piloto de ponta, muito à frente de seus companheiros de equipe.
Aliás, a frente mesmo, já que até Ayrton Senna penou com o finlandês no final de 93. Hakkinen era piloto de testes da McLaren, enquanto o titular Michael Andretti não se adaptava de jeito nenhum ao ambiente da F1. O americano, então, se mandou de volta para a Indy no final do ano e Hakkinen ganhou a chance de estrear no GP de Portugal. E classificou-se na frente de Senna, naquela corrida que acabou definido o campeonato mundial a favor de Alain Prost, da Williams.
Senna seguiu para a equipe de Frank Williams no ano seguinte e Hakkinen passou a temporada toda sofrendo com os motores Peugeot, que quebravam em praticamente todas as provas. Em 95 comandou a equipe de Ron Dennis no início da parceria com a Mercedes, pilotando o belíssimo MP4/10, modelo que
marcou a triste despedida de Nigel Mansell da Fórmula 1.
Nesse mesmo ano, Hakkinen sofreu um grave acidente em Adelaide, Austrália, e ficou entre a vida e a morte. Voltou em 96, venceu pela primeira vez em 97 e atingiu seu auge em 98 e 99, com o bi-campeonato.
Em 2000, disputou o título até o fim contra Schumacher, mas sofreu com a falta de confiabilidade da McLaren, que quebrava muito. Mas fez, na Bélgica, uma das manobras de ultrapassagem mais incríveis da história. No ano seguinte, venceu apenas duas provas e se retirou da Fórmula 1. Correu no DTM até 2007, quando anunciou sua despedida definitiva das pistas.
Curta aí a ultrapassagem de Mika Hakkinen sobre Michael Schumacher na Bélgica. Um lance de gênio:
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