Duas novidades (nem tão novas) que ficaram faltando comentar
aqui:
1) Saída de Ross Brawn da Mercedes:
Absolutamente esperada. Depois da ida de Toto Wolf para a equipe da estrela de
três pontas, Brawn perdeu o resto do poder que tinha, já que Niki Lauda já dava
as cartas por lá, como consultor. E Ross Brawn gosta de mandar muito. Na minha
opinião, perde a Mercedes. Mesmo sendo um camarada meio autoritário, Brawn é
competente, sabe das coisas e conhece a Fórmula 1 como poucos. Esse Toto Wolf
chegou outro dia, e Niki Lauda nunca foi exatamente um mestre no assunto, fora
do cockpit, claro. E tem no currículo uma participação horrorosa na Jaguar.
Ross Brawn fez parte de vários times vencedores como
Benetton, Ferrari e a Brawn, que em um ano estreou, ganhou o campeonato e
acabou. Abrir mão de um funcionário desses, privilegiando outros dois, me
parece trocar o certo pelo duvidoso.
Agora é esperar para ver onde Ross Brawn vai mandar.
Especula-se Ferrari (não acredito), Williams (mais provável) e até na FIA, a
convite do amigo Jean Todt. Se for para a Williams, o negócio começa a ficar
bom para Felipe Massa. Regulamento novo, sabe como é. Em 2009 a história foi a
mesma.
2) Pastor Maldonado na Lotus:

Outra história já esperada. A Lotus tem uma estrutura interessante, mas se
embananou com a falta de grana.
Kimi Raikkonen trouxe resultados, mas custou
muito dinheiro e agora a conta não está fechando. Maldonado vem com um cheque
gordo no bolso, mas é um piloto menos qualificado e que pode trazer prejuízos,
já que adora bater um carrinho por aí. Além disso, quando Valteri Bottas
começou a andar mais rápido na Williams, botou as manguinhas de fora e começou
a reclamar, o que não é bom para ambiente nenhum. E, com o que Romain Grosjean mostrou
no final do ano, é quase certo que o venezuelano vai apanhar do francês.
A princípio, a Lotus parece ser carta fora do baralho para
2014.