Depois que teve sua não renovação de contrato confirmada
pela Ferrari, após o GP da Itália, Felipe Massa entrou em (mais um) momento
decisivo da carreira. Mais especificamente para ir atrás da vaga que sobrou na
Lotus, o lugar mais cobiçado da Fórmula 1 atualmente. Basicamente, a equipe
parece estar entre dois nomes: o brasileiro e Nico Hulkenberg, da Sauber.
O resultado, até aqui, é desastroso para Felipe Massa.
Enquanto ele permanece com a estranha característica de começar a corrida muito
bem e ir desanimando ao longo do GP, o alemão da Sauber vem se destacando com
um carro inferior. Classificou-se em 3º lugar na Itália, chegou em 4º na Coréia
e só não repetiu o resultado em Suzuka porque ficou sem pneus no final e foi
superado por Alonso e Raikkonen. No mesmo Japão, Massa passou da velocidade permitida
nos boxes , um erro infantil e, na Coréia, atropelou os adversários como uma vaca
louca, na primeira volta.
Um piloto que sai de uma equipe como a Ferrari, tendo ficado
lá por tantos anos, deveria ser cobiçado por outros times médios, nem que seja
para levar segredos da sua antiga casa. Mas, para isso, é preciso ter um mínimo
de resultados relevantes. A Lotus parece interessada em Felipe, se não fosse
isso, já teria fechado com Hulkenberg há muito tempo. O alemão é mais barato,
mais jovem e, principalmente, mais veloz. Se com uma Sauber, faz o que faz, é
de se imaginar que possa até mesmo vencer corridas com um carro mais
competitivo.
Felipe Massa está conseguindo jogar pela janela uma chance
de ouro para prosseguir na Fórmula 1. Ele tem 4 corridas para mostrar à Lotus
que, além de experiente, pode ser um piloto relevante para a equipe. Caso
contrário, adeus Fórmula 1.
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