Não acordei cedo para ver a conquista de Sebastian Vettel na
Índia. O horário dessa corrida é péssimo, se você acorda às 07:30hs para
assistir a uma corrida que vai acabar lá pelas 09:30hs acaba não conseguindo
dormir mais. Além disso, o Sportv transmitiria a reprise na íntegra às 10hs, o
que acabou se revelando tentador.
Mas o maior motivo de não ter acordado era porque já sabia o
resultado. De uma maneira ou de outra Vettel conquistaria o merecidíssimo
tetracampeonato, num campeonato particular que passou a disputar com ele mesmo
após às férias da Fórmula 1. De lá pra cá, a partir do GP da Bélgica, só ele
venceu, liderou quase todas as voltas e fez quase todas as poles. Um domínio
absurdo do melhor piloto, a bordo do melhor carro.
E, no fim das contas, é isso que vale. Desde 2010 a Red Bull
tem o melhor carro, um equipamento do qual Vettel tira o melhor. Uma combinação
perfeita, regida por uma equipe incrível, com um ambiente de trabalho
irretocável. Enquanto a Ferrari depende do braço de Fernando Alonso, a Lotus se
debate com problemas financeiros, a Mercedes sofre com a incompetência de seus
projetistas e a McLaren carece de comando desde a saída de Ron Dennis, a
RedBull formou um time espetacular, um dos melhores da história da Fórmula 1.
A esperança, agora, é que as mudanças de regulamento igualem
um pouco mais as coisas. Caso contrário, acredito que os recordes de Michael
Schumacher irão durar bem menos do que imaginávamos.
E sobre Vettel, apenas assino embaixo do que escreveu FlávioGomes: a simplicidade leva às conquistas. E ponto final.
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